quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

1º Dia - Hello 2015

Umas palavrinhas ao ano de 2014:

Não foste o melhor ano da minha vida, mas ensinaste-me muita coisa.
Foste um ano de mudanças, de novas escolhas e rumos de vida - ainda é cedo para saber se tomei a decisão correcta, mas, so far so good.
Colocas-te novas pessoas na minha vida - Obrigada!
Também levaste uma pessoa extremamente importante, mas espero que 2015 resolva isso.
Pregaste-me alguns sustos, pregaste-me um GRANDE susto, mas também me transmitiste paz.
Trouxeste-me muitas lágrimas mas também imensas gargalhadas!
Permitiste-me ter a sorte de viajar (e isso é sempre bom!).

Agora nós 2015:

Bom, até começaste bem! Entrada no ano rodeada de amigos e gargalhadas (e muiiittooo  friiooo).
Tenho grandes expectativas para ti. Não me desiludas por favor.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Então é Natal...

Toda a gente sabe que o Natal é a minha época favorita do ano. Desde miúda que vivo intensamente esta época, apesar dos problemas que pudessem existir, no Natal, tudo desaparecia.
Mas em 2005, perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida, o meu herói e agora meu anjo da guarda. Nada voltou a ser igual, e desde então não houve noite de Natal em que não chorasse de saudades, sempre longe de toda a gente e no meu canto.
Em 2012, outro alguém entrou na minha vida e ajudou a colmatar um bocadinho o vazio que existia em mim. Afinal de contas é a lei da vida. Uns partem, outros chegam para nos fazer felizes.
Os sonhos eram grandes, as expectativas também...
Afinal de contas, por muito idiota que agora pareça, quando se ama acredita-se que tudo vai dar certo, apesar de todas as pedras no caminho.
2014.
De volta à estaca zero.
É difícil não sentir falta de quem marcou a nossa vida. Mas mais difícil não é sentir falta de quem já partiu, difícil mesmo é sentir falta de quem até está perto, de alguém a quem podemos abraçar se quisermos, mas nunca o iremos fazer porque o orgulho (e a covardia) não permitem.
Sei que vou pensar em ti E., sei que vou chorar e em pensamento desejar que estejas a ter um Natal melhor do que os que tiveste nos últimos anos.
Tenho esperança que também penses em mim, afinal, ''daqui a uns anos vamos estar a passar o Natal juntos, em família''. Não vamos. Tenho a certeza que nem vamos dizer nada um ao outro, mas sei que vai bater aquela saudade, e acho que em algum momento vais pensar em mim, espero que com o mesmo carinho com que eu vou estar a pensar em ti.
Espero que daqui a um ano já não custe tanto. Afinal de contas eu sei que o mundo vai girar, e eu espero a minha vez. 
Um dia o Natal vai voltar a ser completo e cheio de amor. Quem partiu já não volta mais, mas tenho a certeza que outras pessoas chegarão.

Feliz Natal E., que estás tão perto e tão longe.
Feliz Natal avô.



sábado, 6 de dezembro de 2014

Primeiro dia do resto da minha vida.

Acordei serena e decidi que hoje seria o 1o dia do resto da minha vida.
Cansei de esperar, de olhar para o telemóvel à espera de um sinal teu, de sonhar com o teu regresso.
O que havia entre nós acabou porque tu quiseste, a minha obrigação é seguir em frente.
A ti só tenho a agradecer todos os bons momentos que vivemos, todas as vezes que foste o meu apoio, que me fizeste rir e chorar de alegria.
Também agradeço os momentos menos bons, que apesar do quanto magoaram, ensinaram-me a erguer a cabeça e a andar para a frente.
Os momentos especiais, vou guardá-los para sempre com muito carinho. Nunca irei esquecer o dia em que apareceste à minha porta de manhã cedo para me pedir desculpa, as vezes q me dizias q estavas longe (para me veres bufar pelo atraso) quando estavas do lado de fora da porta, as vezes em que olhavamos a "nossa" constelação e imaginávamos um futuro, as discussões parvas q entre berros acabavam com beijos intensos, as vezes q te mandava embora chateada e tu voltavas sempre.
Contigo aprendi muito sobre mim própria. Dei-te tudo de mim, mas também errei e, arrependo-me de muita coisa. Mas nunca me irei arrepender de me ter entregue a ti, de ter enfrentado o mundo por nós. Graças a ti, descobri uma força e coragem que não sabia possuir. 
Por ti aprendi a deixar de ser egoísta e a partilhar tudo o q tinha, e aprendi a apreciar as coisas simples da vida.
Esta relação estava condenada desde o início e ambos sabemos porquê, afinal de contas, são poucas as histórias de amores proibidos que acabam bem.
Sigo em frente sem um pingo de raiva por ti. Obrigada pelo último momento que partilhamos, foi intenso, tal como tudo o que vivemos. Consola-me saber que a ultima vez que estivemos juntos foi para fazer amor e partilhar confidências e não para discutir. 
Um cantinho do meu coração vai ser para sempre teu, pinky swear! Mas é isso que espero, que passes a ocupar apenas um pedacinho e deixes alguém ocupar o todo que (ainda) é teu.
Até sempre! Vou ser feliz. Sê também.
<3

*And all started with a cheesecake.


"I'd rather die tomorrow than live a hundred years without knowing you."




domingo, 2 de novembro de 2014

Saudade.

A saudade fode estraga tudo.
A saudade faz-nos duvidar da nossa força, da nossa capacidade de aguentar. A saudade é a maior inimiga do orgulho.
Podia sentir saudades do teu corpo, do sexo fantástico, da tua comida... Mas não. Do que eu sinto mesmo saudade, é de me encolher junto a ti, dos mimos, dos filmes e das pipocas. Só isso. Sem sexo nem malícia.
E se pudesse escolher algo para esta tarde era isso. Escolhia ter-te por umas horas abraçado a mim, a rires-te e a sussurrares-me ao ouvido, a encheres-me de mimos e eu enrolada em ti. Sem sexo nem malícia.
Apenas duas pessoas a partilharem um momento, sem discutir o passado e muito menos pensar no futuro.






sábado, 25 de outubro de 2014

Uma vida.

Quero uma vida, diferente.
Já te começo, aos poucos, a tirar da equação. Estou cansada de chorar, de estar na corda bamba, de ouvir a mesma conversa vezes e vezes sem conta.
Estou cansada de todos os dias te ouvir dizer que não vais voltar a mandar msg's, e no dia seguinte estás novamente a dizer que temos de falar.
Sabes que mais?! Não temos nada para falar!! Tu sabes perfeitamente o que sinto por ti, e eu já não aguento ouvir a merda da mesma conversa da ''amiga''.
Sei que sou importante para ti, sei que durante + de 2 anos fui o teu apoio, o teu porto de abrigo. Mas agora chega.
Não quero ser tua amiga! Quero ser a mulher da tua vida! Se não o sou, então por favor corta o elo que nos liga, segue a tua vida e deixa-me tentar ser feliz, tentar guardar o passado numa gaveta e tentar - sem conseguir - esquecer-te.
Sei que no dia em que te disser isto te vais rir, porque sabes que o que nós vivemos não se esquece. Nunca. Passem os anos que passarem.
Não se esquece o cantinho ao pé do lago, não se esquece o ''amo-te M.'' escrito no cimento, não se esquece o baloiço no parque, os cantos onde nos escondíamos do mundo e criávamos um sonho só nosso, os jardins do museu onde íamos, a praia.
Não se esquece, mas guarda-se numa gaveta e faz-se de conta que são memórias que pertencem a outras pessoas.
Eu quero ser feliz, escandalosamente feliz, e não vou abdicar disso, mesmo que seguir a minha felicidade signifique abdicar de ti.
Gostava que nunca tivesses abdicado de mim, gostava de continuar a receber os ''bom dia princesa linda'' pela manhã e de sonhar contigo durante a noite.
Ainda sonho contigo, mas esses agora são um tormento para mim, pois mostram-me aquilo que eu desejo mas que nunca vou ter.
Só peço a Deus que sejas feliz, que eu seja ainda mais feliz e que nunca tenhamos de testemunhar a felicidade um do outro,
Se é para morrer que morra de vez, que seja um corte rápido.
Até sempre,
Amo-te.




 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Sem título...

Já não sei que título dar mais aos meus desabafos. Bem sei que pouca gente lê isto, mas isso não diminui a vergonha que sinto de mim própria.
Não tenho escrito muito, e parece que este blog se tornou o muro das lamentações, o que é positivo para mim, pois abre-me os olhos e faz-me fazer uma viagem em retrospectiva à minha vida.
Quantas vezes já aqui desabafei sobre o quanto me magoas? Acho que as pessoas que mais de perto vivem a nossa realidade só não me chamam maluca porque enfim...
Magoas-me não é o termo correcto, magoamos-nos! Isso sim. Se fazemos amor em conjunto, também acho que magoamos em conjunto.
Como é que um amor tão grande, tão proibido, tão forte chegou ao fim da linha? (Dizes tu. Digo eu magoada.)
Explica-me por favor! Explica-me como é que numa semana me estás a falar de futuro, e na seguinte dizes que me queres esquecer?
Esquecer...Diz a pessoa, que um dia me disse que enquanto vivêssemos na mesma cidade nunca conseguiria esquecer-me ou ficar longe de mim. A pessoa que dizia que nunca iríamos terminar - que doentes!
E agora? Já consegues? Ou estás à espera que passem os 14 meses que faltam, para eu me evadir deste país à procura do meu futuro?
Vais seguir mesmo em frente ou vais recuar? Vais dar com a cabeça na parede novamente?
Vou continuar a afirmar que te amo, até ser mentira. Vou continuar a pensar em ti, até me esquecer da tua imagem. Qual doente, vou ficar à espera que dês com a cabeça, recues, e voltes a este amor esta doença.
Sabes porquê? Porque eu acredito na ciência e na cura para todos os males. Mas enquanto a nossa cura não chega, tenho de aprender a viver a minha vida, sozinha.

sábado, 9 de agosto de 2014

Saudades

Tenho saudades. Muitas.
Os meus sentimentos parecem uma montanha russa. Ora quero matar-te, ora quero correr para ti.
Não o vou fazer. Correr para ti, quero dizer. O meu orgulho e a mágoa que sinto por ti não vão deixar. Muita coisa foi dita e feita, coisas que provavelmente nunca me vou esquecer, embora com o tempo possam não doer tanto.
Sei que disse que queria que fosses de vez, e uma parte de mim quer e estou-me a preparar a pouco e pouco para nunca mais te ver.
Todos os dias menos um bocadinho.
Mas a parte de mim que tem saudades, a parte que chora por ti, tem esperança que um dia vás aparecer à minha porta arrependido, e a dizer que me amas.
Vais ter de ser tu a fazê-lo. Neste momento, por muito que me magoe estar sozinha eu preciso saber se me amas e sentes a minha falta, da mesma maneira que eu sinto a tua.
Se eu fosse atrás de ti, e hipoteticamente fizéssemos as pazes, eu ia ficar sem saber se foi por amor, por comodismo ou mesmo saudade física da tua parte.
Não, se me amas, se eu significo algo para ti, se não esqueces os momentos que vivemos, então, vais ter de ser tu a procurar-me, se não o fizeres, saberei que foste de vez e que é a minha vez de seguir.