Não tenho escrito muito, e parece que este blog se tornou o muro das lamentações, o que é positivo para mim, pois abre-me os olhos e faz-me fazer uma viagem em retrospectiva à minha vida.
Quantas vezes já aqui desabafei sobre o quanto me magoas? Acho que as pessoas que mais de perto vivem a nossa realidade só não me chamam maluca porque enfim...
Magoas-me não é o termo correcto, magoamos-nos! Isso sim. Se fazemos amor em conjunto, também acho que magoamos em conjunto.
Como é que um amor tão grande, tão proibido, tão forte chegou ao fim da linha? (Dizes tu. Digo eu magoada.)
Explica-me por favor! Explica-me como é que numa semana me estás a falar de futuro, e na seguinte dizes que me queres esquecer?
Esquecer...Diz a pessoa, que um dia me disse que enquanto vivêssemos na mesma cidade nunca conseguiria esquecer-me ou ficar longe de mim. A pessoa que dizia que nunca iríamos terminar - que doentes!
E agora? Já consegues? Ou estás à espera que passem os 14 meses que faltam, para eu me evadir deste país à procura do meu futuro?
Vais seguir mesmo em frente ou vais recuar? Vais dar com a cabeça na parede novamente?
Vou continuar a afirmar que te amo, até ser mentira. Vou continuar a pensar em ti, até me esquecer da tua imagem. Qual doente, vou ficar à espera que dês com a cabeça, recues, e voltes a
Sabes porquê? Porque eu acredito na ciência e na cura para todos os males. Mas enquanto a nossa cura não chega, tenho de aprender a viver a minha vida, sozinha.
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