sábado, 25 de outubro de 2014

Uma vida.

Quero uma vida, diferente.
Já te começo, aos poucos, a tirar da equação. Estou cansada de chorar, de estar na corda bamba, de ouvir a mesma conversa vezes e vezes sem conta.
Estou cansada de todos os dias te ouvir dizer que não vais voltar a mandar msg's, e no dia seguinte estás novamente a dizer que temos de falar.
Sabes que mais?! Não temos nada para falar!! Tu sabes perfeitamente o que sinto por ti, e eu já não aguento ouvir a merda da mesma conversa da ''amiga''.
Sei que sou importante para ti, sei que durante + de 2 anos fui o teu apoio, o teu porto de abrigo. Mas agora chega.
Não quero ser tua amiga! Quero ser a mulher da tua vida! Se não o sou, então por favor corta o elo que nos liga, segue a tua vida e deixa-me tentar ser feliz, tentar guardar o passado numa gaveta e tentar - sem conseguir - esquecer-te.
Sei que no dia em que te disser isto te vais rir, porque sabes que o que nós vivemos não se esquece. Nunca. Passem os anos que passarem.
Não se esquece o cantinho ao pé do lago, não se esquece o ''amo-te M.'' escrito no cimento, não se esquece o baloiço no parque, os cantos onde nos escondíamos do mundo e criávamos um sonho só nosso, os jardins do museu onde íamos, a praia.
Não se esquece, mas guarda-se numa gaveta e faz-se de conta que são memórias que pertencem a outras pessoas.
Eu quero ser feliz, escandalosamente feliz, e não vou abdicar disso, mesmo que seguir a minha felicidade signifique abdicar de ti.
Gostava que nunca tivesses abdicado de mim, gostava de continuar a receber os ''bom dia princesa linda'' pela manhã e de sonhar contigo durante a noite.
Ainda sonho contigo, mas esses agora são um tormento para mim, pois mostram-me aquilo que eu desejo mas que nunca vou ter.
Só peço a Deus que sejas feliz, que eu seja ainda mais feliz e que nunca tenhamos de testemunhar a felicidade um do outro,
Se é para morrer que morra de vez, que seja um corte rápido.
Até sempre,
Amo-te.




 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Sem título...

Já não sei que título dar mais aos meus desabafos. Bem sei que pouca gente lê isto, mas isso não diminui a vergonha que sinto de mim própria.
Não tenho escrito muito, e parece que este blog se tornou o muro das lamentações, o que é positivo para mim, pois abre-me os olhos e faz-me fazer uma viagem em retrospectiva à minha vida.
Quantas vezes já aqui desabafei sobre o quanto me magoas? Acho que as pessoas que mais de perto vivem a nossa realidade só não me chamam maluca porque enfim...
Magoas-me não é o termo correcto, magoamos-nos! Isso sim. Se fazemos amor em conjunto, também acho que magoamos em conjunto.
Como é que um amor tão grande, tão proibido, tão forte chegou ao fim da linha? (Dizes tu. Digo eu magoada.)
Explica-me por favor! Explica-me como é que numa semana me estás a falar de futuro, e na seguinte dizes que me queres esquecer?
Esquecer...Diz a pessoa, que um dia me disse que enquanto vivêssemos na mesma cidade nunca conseguiria esquecer-me ou ficar longe de mim. A pessoa que dizia que nunca iríamos terminar - que doentes!
E agora? Já consegues? Ou estás à espera que passem os 14 meses que faltam, para eu me evadir deste país à procura do meu futuro?
Vais seguir mesmo em frente ou vais recuar? Vais dar com a cabeça na parede novamente?
Vou continuar a afirmar que te amo, até ser mentira. Vou continuar a pensar em ti, até me esquecer da tua imagem. Qual doente, vou ficar à espera que dês com a cabeça, recues, e voltes a este amor esta doença.
Sabes porquê? Porque eu acredito na ciência e na cura para todos os males. Mas enquanto a nossa cura não chega, tenho de aprender a viver a minha vida, sozinha.